Uma das notícias que marcou os últimos meses alcançou uma nova fase. A 3 de outubro de 2023, Mónica Silva, uma mulher anónima de 33 anos, residente na Murtosa passa para as primeiras páginas dos jornais. A vítima saiu à noite, alegadamente para beber um café, com o alegado pai da criança que carregava no ventre e nunca mais apareceu.
Primeiro, a família fez buscas e apelos nas redes sociais à procura de pistas e de esperança e depois a Polícia Judiciária entrou em campo e o homicídio era a possibilidade mais plausível para explicar o desaparecimento da grávida de sete meses. A 14 de novembro a PJ entra nas várias propriedades da família de Fernando Valente, o homem com que Monica terá se encontrado a 3 de outubro, nas buscas intensivas resulta a detenção do suspeito um dia depois.
As pistas acerca do local onde teria sido enterrado o corpo sucedem-se em catadupa com muita visibilidade mediática, mas o caso continuava sem solução. A 22 de dezembro o Tribunal de Aveiro decide que Fernando Valente pode ir para casa, mas não em liberdade. Passa a estar sujeito à medida de coação de prisão domiciliária, a revolta instala-se no seio da família da vítima, que receia nunca mais a ver com vida.
Fernando Valente foi recentemente acusado de homicídio, aborto e profanação de cadáver. Hernâni Carvalho revelou durante a conversa com Diana Chaves, a existência de uma testemunha surpresa durante o Julgamento, que foi contratada para limpar a casa onde Mónica Silva foi liquidada e esquartejada.
"A testemunha marcou toda a diferença"
Saiba mais pormenores sobre o caso da Murtosa no vídeo acima.