José Lima começou a jogar ainda em criança e não tem problemas em admitir que o râguebi ajudou-o muito: “Era um miúdo um bocado irreverente, um bocado parvo até, com muita agressividade, e o râguebi ajudou-me a perceber o que o que é o respeito pela autoridade, pelas pessoas que decidem, até mesmo na relação com os meus pais foi importante.” José Lima lembra que foi castigado várias vezes por protestar com os árbitros e que a determinada altura foi colocado do outro lado: “Um treinador meu, fez.-me ser árbitro em jogos de miúdos para eu perceber a dificuldade. Tinha os pais a reclamar comigo, por causa das decisões, e percebi que, realmente, aquele papel não era fácil. Depois disso prometi a mim mesmo que iria mudar o meu comportamento, interessei-me mais pelas regras, para fazer menos faltas e tornei-me num jogador melhor. Toda essa parte ajudou-me a canalizar a minha energia de forma mais positiva.”
Garante que o râguebi não é um desporto violento. “É duro, sim, há muito contacto, muita velocidade, mas muitas regras que nos protegem. Um jogador que promova um choque na cabeça do outro é logo expulso. E, além disso, há um grande respeito e lealdade entre os jogadores. É muito raro um jogador magoar outro de forma intencional”, explica no novo episódio de ‘Ontem Já Era Tarde’. Ouça aqui a conversa com Luís Aguilar
O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.