A Opel sofreu uma verdadeira revolução ao nível do design e o Mokka foi o primeiro a absorver a nova filosofia da marca. Este SUV compacto de aparência retro-futurista passou também a contar com uma versão 100% elétrica, o Mokka-e.
Partilha a plataforma com outros veículos elétricos da Stellantis, casos do Peugeot e-208 e do DS3 E-Tense, mas nem por isso descarta uma identidade muito própria.
Com um motor elétrico de 100kW e 136cv, o Mokka-e oferece uma autonomia em ciclo urbano de cerca de 324km. Alimentado por um pack de baterias de 50kWh, precisa de cerca de 5 horas para obter a carga completa num posto de carregamento de 11kW. Se usarmos uma tomada doméstica de 3,7kW então precisaremos de 17horas para alcançar o máximo de autonomia.
Esteticamente, o Mokka-e destaca-se pela grelha frontal fechada e um visual bem desportivo. De referir também o tejadilho negro, um opcional que o torna bem mais apelativo.
No interior impera a modernidade. O painel de instrumentos é 100% digital, personalizável e está adaptado para a versão elétrica, com todas as informações sobre a autonomia e estado da bateria. A maioria dos comandos funcionam através do ecrã tátil com excepção para os comandos da climatização, que mantém os botões físicos. O ecrã central está bem integrado no habitáculo e o sistema multimédia é de uso fácil e intuitivo. Também aqui existe um menu específico para controlar o consumo de energia, a autonomia e para programa o recarregamento.
No que diz respeito a espaço, o Mokka-e não compromete, mas é importante não esquecer que falamos de um SUV compacto. Os lugares traseiros são confortáveis e existe espaço suficiente para as pernas, mas torna-se mais acanhado se na segunda fila viajarem três passageiros. A bagageira tem uma capacidade de 310 litros, menos 40 litros do que as versões com motor a combustão.
Apesar de ser mais adequado para uma utilização citadina, o Mokka-e tem um bom comportamento em estrada e disponibiliza três modos de condução. No modo sport ganhamos em dinâmica, mas obviamente que sacrificamos a autonomia.
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A suspensão é firme, não balança muito em curva, e a direção é bem precisa, ganhando maior rigidez quando acionamos o modo Sport. O motor torna-se mais reativo e a aceleração é mais imediata.
Está disponível a partir de €45 165.