Em Maio de 1994, duas semanas depois do acidente que vitimou Ayrton Senna, Pedro Lamy sofreu um violento despiste, que o atirou, com gravidade, para a cama de um hospital.
“Parti as duas pernas e o carro ficou completamente destruído” recorda. Uma situação dfícil, com dores e sem poder andar mas o que lhe custou mais “foi termos perdido dois colegas – Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, principalmente, próximo de mim- e que eu estava num desporto em que perdemos pilotos”.
O percurso é notável: disputou 32 Grandes-Prémio de Fórmula 1, foi vice-campeão internacional de Fórmula 3000, campeão Nacional e europeu de Fórmula Opel, campeão nacional de Fórmula Ford, para além das diversas conquistas mais recentes em provas de endurance e resistência automóvel.
Depois de um aparatoso acidente e após seis meses de recuperação, a decisão foi sair da prova rainha da competição automóvel.
“Estava cansado de não ter bons resultados” e assim ainda conseguiu “durante muitos anos ter a felicidade da vitória”.