Mudanças na família real? Parece que não é algo exclusivo à monarquia britânica, que nas últimas semanas sofreu grandes alterações, ‘provocadas’ pela morte de Isabel II. Agora, é na Dinamarca que também se procedem a câmbios. Aqui, a rainha Margarida decidiu retirar os títulos reais a quatro dos seus netos.
Sendo atualmente a única rainha ao comando de um país com o reinado mais longo, Margarida da Dinamarca decidiu tirar o título de príncipe a quatro dos seus oito netos. Como descreve o jornal El País, e tendo sido já divulgado na semana passada, em comunicado, os quatro filhos do príncipe Joaquin deixarão de ter a distinção a partir de 1 de janeiro de 2023, mas manterão os cargos que ocupam na linha sucessória.
Uma decisão que, ainda assim, não afeta os filhos do herdeiro ao trono, o filho mais velho da rainha. O anúncio fará parte do desejo de Margarida em que seus netos Nicolás, de 23 anos, Félix, de 20, Henrik, com 13 e Athena, de dez anos, possam viver uma vida normal sem as obrigações de ter o título de príncipe.
“Com a decisão, Sua Majestade a Rainha quer criar um enquadramento para os seus quatro netos moldem as suas próprias vidas, sem se limitarem às considerações e às obrigações especiais que uma filiação formal à Casa Real implica, enquanto instituição“, refere a nota partilhada.
No entanto, é agora noticiado que, ainda assim, a decisão da rainha da Dinamarca terá apanhado os visados completamente de surpresa, obrigando inclusive a um novo comunicado por parte da monarca.
De acordo com a revista Hello!, a família, que não esperava este anúncio, estará perplexa, como relatou a ex-mulher do príncipe Joaquín e mãe de Nicolás e Félix, Alejandra de Frederiksborg: “Estamos todos confusos com a decisão. Estamos tristes e em choque. As crianças sentem-se marginalizadas. Eles não conseguem entender porque é que a sua identidade lhes está a ser retirada“, referiu ao meio de comunicação dinamarquês Billet Bladet.
No entanto, este não é o primeiro corte feito pela casa real dinamarquesa, já que em 2016 anunciou que apenas o herdeiro direto ao trono, o filho mais velho dos príncipes Federico e Maria, Christian, beneficiaria de um pagamento do Estado, enquanto que os seus irmãos, Isabella, Vicente e Josephine teriam que encontrar sua própria fonte de rendimento, apesar de serem príncipes, recorda o El País.
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