Aos 13/14 anos Liliana começou com “certos rituais de limpeza” de forma muito metódica. Com isso chegam os pensamentos negativos e o cérebro acabava por nem descansar.
Liliana recorda que o diagnóstico da Perturbação Obsessiva Compulsiva lhe foi feito quando completou os 18 anos: “Foca-se num problema que não é muito comum… a cor dos olhos”.
Naquela altura, apesar das pessoas lhe dizerem que tinha “uns lindos olhos verdes”, Liliana, ao espelho, confrontava-se com olhos castanhos: “Passava horas ao espelhos”.
Além dos problemas causados no trabalho, das crises de ansiedade e pânico, Liliana teve dois internamentos psiquiátricos: “É a pior coisa que pode acontecer”.
“Viver com Perturbação Obsessiva Compulsiva é viver agarrada a uma dúvida.”
Atualmente continua dependente de medicamentos; porém já encontrou um caminho de superação.