Miguel Maia é jogador de voleibol e protagonizou a campanha de sensibilização para os sem-abrigo. Durante uma manhã, Miguel viveu como se fosse um sem-abrigo.
“Foi muito importante para eu perceber aquilo que estas pessoas passam no dia a dia e as dificuldades”
O jogador sabe da importância destas campanhas para ajudar e aceitou de imediato o convite, tendo em conta que é uma figura pública. Recorda que algumas pessoas do seu núcleo de amigos passaram por ele nem o olharam: “90% das pessoas nem olhava para mim”.
Carla foi sem-abrigo durante 9 anos: “Ser sem-abrigo é mau, mas ser mulher sem-abrigo é ainda pior”
Carla foi vítima de violência doméstica por parte do pai do seu filho e, pouco depois de ter terminado a relação, perdeu o seu emprego e acabou por ficar sem casa.
A CPCJ decidiu retirar o menino à mãe e levá-lo para uma instituição em Lisboa. Carla veio para a capital, acreditando que ia recuperar a guarda do seu filho mas “só tinha as estrelas e um cobertor”.
Atualmente, Carla tem a sua vida refeita e os filhos consigo: “Deixamos para trás um sentimento de frustração, medo e solidão”.