Beatriz Mendes, a mãe do bebé Santiago pode não ter sido acompanhada durante a gravidez. O Linha Aberta sabe que o Hospital de Vila Real, onde a criança nasceu a 21 de abril, sinalizou o menino logo no dia seguinte ao nascimento e notificou a CPCJ de que poderia haver risco para o menor. Santiago foi sinalizado, provavelmente, pelos antecedentes da mãe: o contexto familiar, a situação social, inexistência de habituação para viver e o pai biológico não era o atual companheiro.
Ao Linha Aberta uma fonte da CPCJ avança ainda: “O menino pode ter alta clínica, mas necessita que a CPCJ lhe dê alta social”. O caso Santiago estará nas mãos do Ministério Público, “tendo em conta a suspeita de maus-tratos, o processo na CPCJ já está arquivado e o acompanhamento está a ser feito pelo Ministério Público através das Equipas Multidisciplinares de Apoio Técnico aos Tribunais”.