Joana Cruz foi uma das convidadas do programa da SIC Mulher What’s Up! TV desta sexta-feira, 25 de março, e falou sobre a sua batalha contra o cancro da mama.
“Tornaste-te num exemplo de sobrevivência”, disse Carolina Patrocínio.
“Começo a fazer contas e já passaram seis meses desde que houve a notícia de ‘está tudo bem, vamos embora'”, afirmou a radialista.
Ainda assim, Joana Cruz continua a falar sobre cancro da mama e a recordar a sua batalha. “Continuo a receber mensagens de mulheres que me dizem ‘vou começar agora os tratamentos’. Isto continua a ser uma coisa que é diária e por isso é que eu não me canso de continuar a chamar a atenção para a importância dos rastreios, dos exames que temos de fazer regularmente”, explicou.
“Quanto mais cedo nós detetarmos alguma coisa, melhor. Na verdade, isso em mim fez toda a diferença, porque o meu primeiro diagnóstico disse-me ‘daqui a seis meses repita os exames’ e não foi isso que eu fiz, felizmente, porque o meu instinto estava sempre a massacrar-me com o pensamento ‘repete'”, alertou e concluiu: “De facto, o corpo dá-nos sinais e o nosso instinto também e nós, nesta correria, ou não ouvimos ou adiamos e, às vezes, isso depois pode custar caro”.
Depois, Carolina Patrocínio perguntou: “Deste especial atenção à tua alimentação depois do diagnóstico?”.
“Na verdade, no início não, só a partir de certa altura, com os tratamentos. O corpo está ali a lidar com tanto químico, precisa do seu tempo para recuperar mas, mesmo assim, procurei na altura a acupuntura e foi lá que percebi que havia algumas coisas na minha alimentação que eu podia e devia mudar”, começou por responder Joana Cruz.
“Comecei a ter uma alimentação mais anti-inflamatória e, no caso da quimioterapia – que já é um tratamento que aquece o teu organismo -, tudo o que fosse caril, gengibre, picante, açafrão, alho, … era de não consumir. São termogénicos esses alimentos e, na verdade, nós não precisamos de ter o quente sobre o quente que já está”, explicou.
Recorde-se de que Joana Cruz recebeu o resultado da biópsia a dizer “cancro mama triplo negativo agressivo” em janeiro de 2021. Em agosto do mesmo ano, deu finalmente a notícia que tanto ansiava: a vitória contra o cancro da mama.