Bruxas e abóboras. O Halloween é celebrado em várias escolas ao redor do mundo onde as crianças se divertem a fazer muitas atividades, mas uma creche no Mississipi, nos Estados Unidos, foi longe demais e, agora, cinco funcionários enfrentam acusações de abuso infantil.
Três vídeos, partilhados nas redes sociais no passado dia 5 de outubro, mostram crianças a chorar, gritar, tremer ou a tentar fugir de uma sala no Lil’ Blessings Child Care & Learning Center, em Hamilton. Num dos vídeos, os funcionários tinham no rosto uma máscara, semelhante à usada pelo assassino da saga de filmes de terror ‘Scream‘, enquanto assustava as crianças.
Pode-se também ouvir um dos funcionários a aproximar-se do rosto de uma das crianças, que começou a gritar com medo, e dizer: “Estás a portar-te mal? Precisas de ser levado lá para fora? É bom que te portes bem”.
Sierra McCandless, de 21 anos, Jennifer Newman, de 25 anos, Oci-Anna Kilburn e Shyenne Mills, ambas de 28 anos, foram acusadas de três crimes de abuso de menores, assim como anunciou o departamento policial de Monroe County, citado pelo New York Times. Traci Hutson, de 44 anos, foi acusada de não ter reportado a situação.
Muitos internautas ficaram perturbados com o que viram, inclusive o xerife Kevin Crook, do condado de Monroe, que escreveu sobre o sucedido numa publicação no Facebook. “Como pai e como alguém que tem grande compaixão por aqueles que não se podem defender, admito que foi muito difícil ver os vídeos. Deu-me um frio na barriga pensar no terror que essas crianças estavam a enfrentar”, disse.
Sheila Sanders, proprietária da creche, disse ao The Monroe Journal que não estava ciente dos vídeos no momento em que foram filmados e explicou que um foi filmado em setembro e outro no início deste mês. “As pessoas que fizeram esses atos não estão mais connosco. Foram demitidos. Eu não estava aqui na altura e não sabia que estavam a fazer isso. Eu não tolero isso. O assunto já foi resolvido”, afirmou.
Além de demitidas, as mulheres também foram presas. O processo encontra-se em investigação.