Foi nas redes sociais que a atriz fez um retrato honesto sobre as imperfeições, a pressão da cirurgia estética nas mulheres e o método interno que a mais tranquiliza. “Sou a Vera, tenho 36 anos e cabelos brancos desde os 21. Tenho uma cicatriz na testa, outra na mão, buço, miopia e rugas. Tenho os meus cuidados (não acho muito sexy o bigode) “, brincou.
“Faço as sobrancelhas, pinto o cabelo (embora já esteja a considerar adotar o branco total), uso lentes de contacto, hidrato a pele e maquilho-me em diversas situações. Quando choro, fico inchada e cheia de ranho e, quando durmo pouco, fico com olheiras mais marcadas”, avança a atriz, na legenda de algumas fotografias, nas quais surge à frente do espelho.
“Algumas mulheres sentem a necessidade de fazerem intervenções estéticas mais profundas, e não julgo se, de alguma forma, isso as fizer mais felizes. Sei lá se, um dia, não terei essa necessidade, também. Acho importante é questionar o que nos incomoda nos nossos traços, que história carregam eles, e para que é que queremos mudá-los. Acho importante gostarmos de nós e fomentarmos a nossa autoestima seja como for – com mais ou menos botox, isso já é com cada uma. Será que o nosso aspeto físico acompanha o nosso interior? O que será que temos mesmo de mudar para nos sentirmos bem na nossa pele?“
A atriz assume que aderiu ao yoga facial que atenua as rugas ao devolver mais elasticidade aos músculos da cara. “Resulta mesmo! Também falo comigo ao espelho e mimo-me“, explicou.