Karen e James Marks foram pais pela primeira vez, de Cameron, há quatro anos. Dois anos depois nasceu Isabella e, no mês passado, deram as boas-vindas ao terceiro filho, a pequena Gabriella. E se lhe disséssemos que se trata de trigémeos? Já lá iremos.
As crianças foram concebidas no mesmo dia – e ao mesmo tempo – através de fertilização in vidro (FIV), a partir do mesmo lote de embriões. No entanto, nasceram com dois anos de diferença: 2018, 2020 e 2022.
Depois de Karen ter dado à luz Cameron no dia 1 de setembro de 2018, o casal manteve os seus embriões viáveis congelados para que pudessem aumentar a sua família mais tarde. E foi isso que aconteceu: Isabella nasceu no dia 15 de setembro de 2020 e Gabriella nasceu no dia 3 de julho de 2022.
“Algumas pessoas passam por fertilização in vitro e, infelizmente, nem conseguem ter um bebé, e nós conseguimos ter três, então sentimo-nos tão sortudos”, disse Karen, que vive em Taunton, Somerset (Inglaterra), numa entrevista exclusiva ao Mirror.
“A Gabi foi o nosso último embrião, então ela é nosso último bebé agora. Eu sabia que não tinha terminado antes da Gabi, então disse ao meu marido que se não desse certo, então era melhor pouparmos para conseguir fazer outro!”, contou. E acrescentou: “Sinto-me completa agora, estou muito feliz. O meu coração está preenchido.”
Cinco embriões e dois abortos
Karen e James Marks, de 35 e 37 anos, respetivamente, casaram-se em 2014 e temiam não conseguir ter filhos depois de Karen não conseguir engravidar e ter sido diagnosticada com problemas de fertilidade. “Nós tentámos durante um ano engravidar naturalmente e nada aconteceu”, recordou.
Foi então que decidiram optar pela FIV. “Tivemos cinco embriões feitos. Perdemos dois – abortei um em 2019 e depois uma em setembro do ano passado, um mês antes de engravidarmos de Gabi”, explicou.
Karen destaca que nunca hesita em dizer dizer às pessoas que os filhos são bebés de fertilização in vitro e espera que a sua experiência encoraje outras pessoas a tentar este procedimento se tiver problemas em engravidar. “A infertilidade nunca te deixa. Os anúncios de gravidez ainda podem ser dolorosos, especialmente quando alguém aparentemente concebeu facilmente. É uma batalha e enquanto parte de mim acredita que há uma razão pela qual tivemos que passar por isto, conhecemos tantas pessoas maravilhosas ao longo do caminho”, sublinhou.
“Se esgotou todas as outras opções, então vá em frente. FIV é ok. Não adie ou evite. É o tratamento de fertilidade mais provável de funcionar e funcionou para nós”, acrescentou.