Já faltam poucos dias para o Natal. Seja pela comida, pelos presentes ou até mesmo pelo simples facto de ver a família reunida, a quadra é, para muitos, a melhor e mais aguardada do ano.
Porém, apesar a época está não só associada a consumismo e encargos financeiros. Para ajudar nesses gastos extraordinários, existe o tão aguardado o subsídio de Natal, uma prestação compensatória.
“Já recebeste o subsídio de Natal?”. Esta é uma questão recorrente entre amigos e colegas durante os últimos dois meses do ano para a qual não existe uma resposta geral e uniforme. Na versão mais genérica do subsídio, há duas formas de receber este apoio, sendo que nenhuma delas influencia o montante a receber:
- Por norma as empresas em Portugal costumam pagar de forma integral num só pagamento anual, fazendo com que o colaborador receba o montante total numa só vez;
- Ainda assim, há empresas que preferem diluir este subsídio ao longo dos doze meses do ano- são os denominados duodécimos.
No primeiro destes dois casos, é exigido por lei que este valor seja pago ao colaborador até 15 de dezembro tanto no setor público como no setor privado. Ainda assim, esta é apenas uma data limite e as empresas podem inclusive pagar o subsídio de natal durante o mês de novembro (algo relativamente comum no setor privado). O montante a receber, por sua vez, será sempre correspondente ao valor do vencimento, fazendo com que nesse mês o valor a receber seja o dobro do habitual.
No caso dos duodécimos a lógica é também muito simples: os subsídios (tanto natal como verão) são repartidos ao longo do ano e o valor total será pago juntamente com todos os salários.
Como aplicar o Subsídio de Natal?
Já alguma vez pensou que o subsídio de Natal não tem de ser necessariamente para as despesas? E que pode ser até uma oportunidade para investimentos e para poupar em determinados produtos e/ou serviços financeiros?
- Liquidar Dívidas
Liquidar dívidas é uma opção válida sempre que estas existirem. Assim, o subsídio de Natal pode mesmo ser uma oportunidade para resolver alguns encargos financeiros de forma a evitar uma endividamentos extremos.
- Reforçar o Fundo de Emergência
Possuir um fundo monetário de emergência é algo viável seja em que situação for: nunca se sabe o dia de amanhã e contar com algum conforto e bem estar financeiro é essencial. Existem algumas soluções financeiras disponíveis que podem ajudar nessas situações – uma conta poupança por exemplo – e essa assim estará salvaguardada financeiramente.
- Depósitos a Prazo
Apesar de não garantirem um nível de rentabilidade elevado, é graças ao reduzido grau de risco associado que os depósitos a prazo são, em muitos dos casos, a forma de poupança preferida dos portugueses. É importante comparar as ofertas do mercado de forma a obter a melhor solução disponível.
- Poupar para a Reforma
Esta é, muito provavelmente, a sugestão mais indicada quando se fala de poupar.
- Amortizar um Crédito
Se os seus encargos mensais contam com despesas constantes e elevadas, amortizar um crédito fará certamente sentido para aliviar a sua carteira. O dinheiro recebido pelo subsídio, juntamente com algumas poupanças associadas, poderá ser suficiente para amortizar, por exemplo, um crédito habitação e ficar a pagar menos por mês.
Atualmente, tendo em conta o aumento constante da Euribor esta é uma solução que corresponde a uma necessidade real da maior parte dos portugueses e a ajuda de um comparador pode ser importante, dado que este é um processo algo complexo.