Foi há quase um ano que Joana Cruz deu uma das notícias que mais ansiava: a vitória contra o cancro da mama. Durante sete meses, entre tratamentos de quimio e radioterapia e uma cirurgia, o otimismo foi sempre a sua arma contra a doença, tornando-se desta forma um exemplo de superação.
Em declarações à revista Nova Gente, Joana Cruz recordou esse período e explicou que depois de meses de tratamentos, os médicos decidiram que seria melhor retirar toda a mama. Durante a mesma intervenção cirúrgica, a radialista foi submetida a uma “reconstrução imediata” da mesma.
“Tive essa sorte, porque às vezes há um processo mais demorado, mas no meu caso foi imediato. Tirou um implante e entrou outro, e assim acabou por não ser tão traumático ou chocante esse processo”, começou por contar.
Em seguida, Joana Cruz revelou que está a terminar um livro, que será lançado em outrubro e onde relatará a sua luta contra o cancro. “Agora, para a preparação do livro, tive de parar para pensar e tive de ir ver fotografias antigas e, na altura, não sentia que estava com o aspeto desta Joana que vi nas fotos, porque sentia-me realmente bem, e mesmo sem cabelo e sem sobrancelhas, mais inchada e tudo o mais, não me sentia mal. Como uma pessoa se vê todos os dias, se calhar foi por isso. Agora é que olho e penso: ‘Bolas, já passei por isto tudo e quase nem dei conta daquilo que foi’”, explicou.
A radialista falou ainda sobre o positivismo com que encarou a doença. “Isto para dizer que acabou por não haver nada que me fosse particularmente pesado no processo, porque como foi – digo sempre entre aspas – saboreado cada momento, cada fase dos tratamentos, a queda de cabelo, a questão da alimentação e tudo o mais, isso acabou por ser tudo processado devagarinho. Não foi encarado como algo chocante que fosse fazer ou viver naquele momento”, rematou.