Em 2018, Sara Santos perdeu a filha no parto depois de ter dado entrada no hospital de São Bernardo em Setúbal e apresentou uma queixa-crime contra o médico obstetra que a assistiu. No entanto, a ex-apresentadora considera que a acusação do Ministério Público não é suficiente.
“É uma acusação desejada, que vem tarde, mas ainda assim não foi a esperada. O médico em causa foi acusado de homicídio por negligência simples e omissão. Num caso como o meu, não se espera menos do que homicídio por negligência grotesca. É por essa decisão final que vamos lutar“, contou à revista Nova Gente, tal como referido no site A Televisão.
Sara Santos acredita que a filha poderia estar viva, pelo que se sente “muito revoltada”. “Hoje, poderia ter a minha princesa nos meus braços, que virou cinzas. A acusação foi branda. O médico deveria ter interferido de imediato e assim tinha evitado a morte da minha filha“, afirmou.
“O sofrimento é insuperável e esta ansiedade de ter de esperar não ajuda. Preciso de sentir que foi feita justiça para que comece, finalmente, a ter alguma paz interior“, disse, tendo em conta que o julgamento ainda não está agendado.
Recorde-se de que a ex-apresentadora da SIC estava grávida de 30 semanas quando deu entrada no hospital em estado de pré-eclampsia e com dores de cabeça e tensão elevada.