Poderá ser um novo escândalo com que a família real britânica terá de lidar. O príncipe Carlos, herdeiro ao trono, está no centro de uma polémica, depois de ter sido acusado de ter aceitado, ao longo de cinco anos, um total de três milhões de euros em dinheiro, por parte do antigo primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim.
A notícia foi inicialmente avançada pelo jornal Sunday Times, que refere que o caso remonta aos anos entre 2011 e 2015, clarificando que as entregas de dinheiro foram feitas em notas de 500 euros, que depois foram depositadas no seu fundo de beneficiência.
Entretanto, como escreve a CBS News, o príncipe Carlos já veio negar a situação, através de um comunicado apresentado pela Clarence House, a sua residência oficial. O pai de William e Harry esclarece que recebeu as mencionadas doações, mas confirma que tudo foi processado de forma correta e dentro das legalidades exigidas.
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“As doações para beneficência recebidas do xeque Hamad bin Jassim foram imediatamente transferidas para uma das instituições de caridade do príncipe, que levou a cabo a sua gestão apropriada e nos garantiu de que todos os processos correctos foram seguidos“, pode ler-se no comunicado partilhado.
O fundo de caridade do príncipe disse ao jornal britânico que tinham sido feitas verificações à “legitimidade do doador“, tendo os auditores aprovado a entrega de dinheiro depois de uma investigação específica durante a auditoria. “Não houve falha de gestão“, é dito.
O grupo Republic, que tem como objetivo o fim da monarquia britânica, já exigiu uma investigação aprofundada a este caso, salienta ainda a revista Caras.