No último sábado, 10 de setembro, os príncipes William e Harry fizeram as manchetes da imprensa internacional ao surgirem juntos publicamente, dois dias depois da morte da rainha Isabel II. Acompanhados pelas respetivas mulheres, Kate Middleton e Meghan Markle, os dois irmãos viram as homenagens prestadas pelos súbditos à avó e cumprimentaram as centenas de pessoas que se encontravam junto ao Castelo de Windsor.
Judi James, especialista em linguagem corporal, analisou a postura do príncipe e da princesa de Gales e dos duques de Sussex, e não teve dúvidas. “Sugeria pouco mais do que o desejo de fazer a coisa certa e adulta para respeitar a avó e o pai, o novo rei”, começou por dizer, em declarações ao jornal The Sun.
Para a especialista, Kate Middleton “deixou bem claro o que sente por Meghan Markle”, desde o momento em que os quatro chegaram no mesmo carro. “A Kate saiu do carro e bateu a porta sozinha, caminhando a passos largos e deixando Meghan mais atrás”, referiu. “Quando os quatro ficaram cara a cara no final da caminhada, Meghan e Kate suspiraram em vez de sorrirem uma para a outra e para os príncipes”, acrescentou.
No que diz respeito aos dois irmãos, Judi notou um certo desconforto. “O William e Harry saíram do carro para ficarem juntos, embora desajeitadamente, sugerindo desconforto mútuo e uma possível ansiedade. No entanto, houve uma tentativa de troca de palavras”, explicou.
“Uma coisa que os irmãos ainda fazem é espelhar a linguagem corporal um do outro, sugerindo que existem laços fortes por baixo de todas as amarguras e divisões”, completou.
De salientar que a relação de Harry e Meghan com a restante família real britânica tem sido marcada por alguma tensão, depois do casal ter abdicado dos deveres reais, em 2020, e ter ido morar para os Estados Unidos. Desde então, foram raras as ocasiões em que os filhos do rei Carlos III surgiram juntos publicamente. Uma das últimas ocasiões foi no funeral do avô, o príncipe Filipe, em abril do ano passado.