Ia ser mais um dia normal para Darren Thomas, não tivesse o seu cão caído dentro da piscina nesse dia. Entrou em pânico. É que o homem de 40 anos, de Bloubergstrand, na África do Sul, não fazia ideia de como salvar o animal, Cassius, uma vez que está em cadeira de rodas após ter sido esfaqueado na cabeça e baleado no peito há 14 anos durante um assalto.
Foram momentos de aflição, mas tudo acabou por correr bem. Em entrevista ao News24, Darren contou como tudo aconteceu. “Todas as manhãs o Cassius deitava-se ao lado de minha esposa enquanto ela penteava o cabelo da minha filha para a escola, mas naquela manhã de quinta-feira, ele não estava perto do quarto, o que achámos estranho. Apenas presumi que ele estava no exterior a correr”, recordou.
Entretanto, a esposa e os filhos sairam de casa e Darren estava a preparar-se para o trabalho quando ouviu os gemidos do cão, um Rottweiler que pesa cerca de 50 quilos e não sabe nadar. “Rolei com a minha cadeira de rodas para ver de onde é que estavam a ouvir os sons. Vi-o a segurar-se à borda da piscina. Não é a primeira vez que ele cai, mas geralmente, há sempre alguém em casa comigo para ajudá-lo a sair, mas naquela manhã, éramos apenas eu e ele em casa”, explicou.
“Ele já estava a tremer dentro da piscina e eu tive que tirá-lo rapidamente pois não fazia ideia de quanto tempo ele já estava dentro da piscina”, disse, referindo que acredita que o animal deve ter ficado meia hora dentro da piscina. “Ele estava de pé sobre as patas traseiras durante um bom tempo, então posso imaginar como ele deve ter ficado stressado”, acrescentou.
Aflito, Darren ligou para a esposa para o ajudar. “Ela estava a 20 minutos de casa. Não podia esperar tanto tempo. Temia que as pernas do Cassius cedessem e ele se afogasse”, afirmou. “A única coisa que me veio à mente foi tentar movê-lo para por para até aos degraus da piscina para que ele pudesse sair”, relembrou.
“Ele tinha tanta fé em mim enquanto eu movia a sua pata pouco a pouco para o conseguir tirar [da piscina]. Ele continuou a olhar-me com olhos tristes e eu continuei a falar com ele enquanto o movia para que ele soubesse que estava ali e que iríamos resolver a situação em breve”, disse.
Darren explicou que demorou cerca de cinco a 10 minutos para colocar Cassius em segurança. Veja como no vídeo abaixo:
“Quando ele saiu da piscina, foi como se nada tivesse acontecido, ele continuou a correr, a rebolar-se no chão e a ladrar. Ele não é fã de água, nunca foi. Não sabe como nadar ou como se comportar quando está dentro de água, então deve ter sido muito assustador para ele ficar tanto tempo na piscina”, contou.
Darren sublinhou que a piscina costuma estar sempre coberta, mas naquele dia não estava. “O que as pessoas não percebem é que nem todos os cães podem nadar ou gostam da água. O meu Rottweiler anterior também nunca gostou de água e não sabia nadar e eu não vou forçar os meus cães a entrar na água se eu souber que eles não sabem nadar. Os meus cães são da família e só saber que o Cassius está bem deixa-nos felizes“, esclareceu.