Daniel Alves continua em prisão preventiva depois de ter sido acusado de agressão sexual por uma mulher de 23 anos. O crime terá acontecido na noite de 30 para 31 de dezembro de 2022, na casa de banho de uma discoteca em Barcelona, Espanha.
O El Periódico publicou o relato da alegada vítima, que explicou que foi à discoteca com três amigas e foram convidadas por outros homens, mexicanos, a entrarem na zona VIP. Lá, um barman de serviço disse-lhes que um cliente as tinha convidado para se sentarem numa mesa. No início, recusaram a oferta. “Mas o cliente insistiu e o barman disse que era um ‘amigo'”, relatou o jornal.
Acabaram por concordar e havia dois homens na tal mesa, sendo que um deles era Daniel Alves, um homem e duas mulheres. Segundo a versão da jovem, o futebolista tentou imediatamente o contacto físico. Depois, agarrou a mão da vítima com força e obrigou-a a tocar-lhe no pénis. Gesto este que terá repetido pelo menos duas vezes, apesar da recusa da jovem.
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O jogador apontou para uma porta, que a alegada vítima desconhecia, e “ordenou que ela o seguisse e entrasse”. Até aqui, explica o El Periódico, as câmaras de segurança comprovam integralmente a versão da jovem. No entanto, a partir daí não há imagens porque Dani levou-a para uma casa de banho daquele local.
A mulher garante que, assim que viu que era uma casa de banho, quis sair imediatamente, mas o jogador fechou a porta e impediu-a de fazê-lo. “Alves sentou-se na sanita, puxou-lhe o vestido, pediu-lhe que dissesse que ela era a sua “p******”, obrigou-a a sentar-se em cima dele, atirou-a ao chão, obrigou-a a praticar sexo oral, ao qual resistiu ativamente, deu-lhe uma bofetada, levantou-a do chão e penetrou-a até ejacular. No final, disse-lhe para sair depois, para ele sair primeiro do local”, foi o forte testemunho apresentado pela jovem, que deixou claro que não quer receber indeminização caso Daniel Alves seja condenado.
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Depois de sair da casa de banho, a jovem – que estava em estado de choque – encontrou uma das amigas e pediu-lhe para irem embora. Já fora da discoteca, começou a chorar e foi então que os funcionários da discoteca lhe perguntaram o que tinha acontecido. Ela contou e a equipa acionou o protocolo para casos de violência sexual: os Mossos D’Esquadra foram chamados ao local e também uma ambulância, que a levou para ser examinada. O relatório medico comprovou a existência de algumas lesões “compatíveis com violência sexual”.
