Nick Cannon e Alyssa Scott perderam o filho em dezembro do ano passado. O pequeno Zen, que tinha apenas cinco meses, morreu vítima de um tumor cerebral.
Num episódio de The Checkup with Dr. David Agus, o apresentador de 42 anos falou sobre o momento em que descobriram o diagnóstico do bebé. “Ele era saudável, ativo, sempre sorridente”, disse Cannon sobre os primeiros dias de Zen, citado pela People.
No entanto, por volta dos dois meses, começou a reparar em alguns pormenores mais inquietantes como na respiração. “Reparámos [também] que a cabeça dele era um pouco maior, todos os meus filhos têm cabeças grandes. Eu era um bebé de cabeça grande”, contou.
Suspeitando que Zen pudesse ter asma, Nick e Alyssa levaram-no a uma consulta, onde o médico se mostrou preocupado com o tamanho da cabeça do bebé, que era o “primeiro sinal de que algo estava a acontecer”.
“Fizeram muitos exames. Não o deixaram sair do hospital”, recordou. “Eu estava a levar o meu filho para um exame de rotina – na pior das hipóteses, eu pensava que ele tinha asma. E saber que foi diagnosticado com tumor cerebral, foi um choque“, acrescentou.
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Zen foi diagnosticado com glioma de alto grau (grau IV), uma forma rara e agressiva de cancro no cérebro. “Quando fomos ao hospital pela primeira vez, apenas para evitar que a sua cabeça continuasse a crescer rapidamente, havia alguns procedimentos que precisávamos [de fazer]“, disse, explicando que foi colocado um shunt no cérebro, que permite drenar o excesso de fluido.
“Isso, para mim, fazia sentido. Ele tinha menos dor e o procedimento foi rápido. Era tudo uma questão de qualidade de vida”, destacou, referindo que os médicos lhe disseram que, na melhor das hipóteses, Zen poderia viver até aos três ou quatro anos. “Quando ouvi isso pensei em qualidade de vida. Eu queria que ele tivesse a melhor existência que poderia ter.”
“Foi de partir o coração“
Nick Cannon chegou a perguntar aos profissionais de saúde se a quimioterapia prolongaria a vida do filho ou diminuiria o seu sofrimento, o que eles responderam: “na verdade não”, por causa da localização do tumor.
“Ver o teu filho ligado a todas aquelas máquinas – e ele teve que fazer uma derivação [ventriculo-peritoneal, para aliviar a pressão no cérebro] duas ou três vezes, e isso foi de partir o coração todas as vezes – mesmo naquele curto período de tempo, eu não conseguia imaginá-lo a ter que passar por quimioterapia”, explicou.
O apresentador já teve que passar pelo procedimento como tratamento para o lúpus: “Eu sabia como um homem adulto, esse processo… o meu cabelo estava a cair. Eu nem chamaria de dor, apenas sugou tudo de ti. Eu não poderia imaginar isso num recém-nascido e o que isso faria.” A opção do tratamento também exigiria que o bebé “vivesse no hospital”. “Ele nunca teria ido para casa”, sublinhou.
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Os últimos dias foram muito “difíceis” para Nick, que elogiou muito “força e resiliência” de Alyssa Scott. “Eu definitivamente não poderia ter feito isto sem ela”, reconheceu. “Tivemos alguns momentos lindos. Tivemos a oportunidade, sabíamos que a transição estava a chegar. Aconteceu muito mais rápido do que pensávamos, mas mesmo no último fim de semana eu sabia, ‘este provavelmente será o último fim de semana’.”
“Felizmente, fizemos tudo, desde o nascer do sol, ir à praia, ao pôr do sol, fizemos algumas belas orações em família e unimo-nos como uma família de uma maneira muito bonita. Sou grato por isso, mas foi definitivamente difícil. Foi muito intenso”, continuou.