Camille Johnson recorreu esta segunda-feira, 16 de maio, ao Twitter para mostrar a sua indignação com um episódio que aconteceu com a sua irmã. A criadora de conteúdos, que mora em Brooklyn, Nova Iorque, partilhou uma fotografia que deixou os internautas incrédulos e tornou-se viral com quase 500 mil gostos.
“A minha irmã mais nova tem lutado muito com um problema de saúde ultimamente e finalmente conseguiu consultar um médico. Eles cobraram 38 euros por ela chorar”, escreveu na legenda da publicação que pode ver abaixo.
Na fotografia partilhada pela jovem de 25 anos pode-se ver os valores da consulta, que aconteceu em janeiro, como um teste de avaliação da visão por 19 euros, um teste de hemoglobina de 14 euros, realização de punção capilar por 28 euros e um exame preventivo de 332 euros. No entanto, o que chamou mais a atenção foi o facto de cobrarem cerca de 38 euros por uma “breve avaliação emocional/comportamental”.
“Ela tem uma doença rara, então está a lutar para encontrar tratamento. Ela emocionou-se porque se sente frustrada e desamparada. Uma lágrima e cobraram 38 euros sem explicar a razão pela qual ela está a chorar, sem tentar ajudar, sem fazer qualquer avaliação, qualquer receita, nada”, afirmou.
De acordo com o Independent, a “breve avaliação emocional/comportamental” consiste em avaliar sinais de transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH), depressão, ansiedade, risco de suicídio ou abuso de substâncias. Os médicos foram autorizados a cobrar pela triagem desde o início de 2015.
No entanto, segundo Camille, a sua irmã não foi avaliada e ainda assim foi-lhe cobrado o valor. “Eles não a avaliaram por depressão ou outras doenças mentais, nem discutiram a sua saúde mental. Ela nunca conversou com um especialista, não foi encaminhada a ninguém, não lhe foi prescrito nada e eles não fizeram nada para ajudar a sua saúde mental”, contou ao jornal britânico. Felizmente, o seguro do pai cobre as suas despesas médicas.
A publicação levou a que os internautas ficassem igualmente indignados e partilhassem as suas experiências. Num dos comentários, um internauta expôs que costumava trabalhar num consultório médico que cobrava aos pacientes por perguntarem quais os medicamentos que foram prescritos.