A sua fotografia correu o mundo depois do ataque russo a uma maternidade em Mariupol, Ucrânia, na passada quarta-feira, dia 9. Na imagem estava uma mulher grávida, já na fase final da gestação, a ser transportada numa maca. A mulher foi ainda transferida para um outro hospital, mas acabou por não sobreviver. O bebé também não sobreviveu aos ferimentos.
Segundo a Associated Press (AP), a mulher tinha a pélvis esmagada e o quadril deslocado. Os médicos terão realizado uma cesariana, mas o bebé não tinha sinais de vida, cita a agência com as palavras de Timur Marin, cirurgião. “Matem-me agora”, disse a mulher quando soube o feto não resistiu.
AP images of a pregnant woman being rushed to an ambulance after Russia bombed a maternity hospital in Mariupol where she was meant to give birth shocked the world. @AP has learned that the woman and her baby have died.https://t.co/yZPZwgbLz8
— The Associated Press (@AP) March 14, 2022
Os esforços dos profissionais de saúde foram depois mobilizados para salvar a mãe, no entanto, não foi suficiente. “Mais de 30 minutos de ressuscitação da mãe não produziu resultados”, afirma o cirurgião.
Durante o processo de salvamento, os médicos não tiveram oportunidade para identificar a mulher, ficando apenas a conhecer o seu nome quando o marido e pai da criança foi ao hospital para identificar e reclamar o corpo.
Viu a sua casa na Ucrânia destruída. No dia seguinte, ganhou uma medalha nos Paralímpicos de Inverno