A icónica Birkin de Jane Birkin tornou-se oficialmente a mala mais cara alguma vez vendida em leilão, tornando-se o segundo artigo de moda mais valioso de sempre, apenas atrás de um vestido usado por Marilyn Monroe.
O acessório, símbolo máximo de luxo e desejo, foi arrematado esta quinta-feira, 10 de julho, pela impressionante quantia de 8,6 milhões de euros durante um leilão da Sotheby’s em Paris, batendo todos os recordes anteriores. Sabe-se que o comprador foi um colecionador japonês anónimo, que agora possui não apenas um objeto de desejo, mas um pedaço tangível da história da moda contemporânea.
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Mais do que uma simples carteira, este exemplar é o prototipo original que a Hermès criou para Jane Birkin após uma conversa com Jean-Louis Dumas, então CEO da maison, num voo entre Paris e Londres. A atriz britânica, que morreu em 2023, lamentava não encontrar uma mala prática, bonita e espaçosa. Dumas desenhou uma de imediato. Nascia assim uma lenda da moda: a Birkin.
A mala agora vendida é feita em couro preto, com ferragens douradas e marcas evidentes de uso. Ao contrário das Birkins impecáveis que hoje povoam listas de espera, esta carrega o charme do tempo: riscos, manchas, desgaste. E é precisamente essa imperfeição que a torna única.