Começou a 11 de abril, dura há mais de 15 dias, mas as previsões apontam para que se estenda por mais semanas. Numa altura em que continuam frente a frente, uma psicóloga clínica e forense – contratada pela equipa jurídica de Johnny Depp – avaliou o perfil de Amber Heard por mais 12 horas, e revela agora que a atriz mostrou sinais de distúrbio de personalidade, durante o período em avaliação.
De acordo com a revista People, Shannon Curry, a médica que desempenhou o processo, testemunhou em tribunal que, durante o tempo em que estudou os comportamentos da ex-mulher de Johnny Depp, percebeu que Heard apresentava claros sinais de transtorno de personalidade borderline e de perturbações de personalidade histriónica.
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No nono dia de julgamento, a psicóloga deu conta de que “foi solicitada a fornecer uma avaliação psicológica da senhora Heard“, em outubro de 2021, sem, no entanto, ter sido solicitada a fazer o mesmo para com Johnny Depp.
Shannon Curry analisou todos os documentos do mediático caso, bem como registos médicos de Amber Heard, incluíndo um “tratamento para saúde mental“, gravações de vídeo e áudio, fotografias, e declarações de várias testemunhas.
Curiosamente, a psicóloga revelou não terem sido encontradas evidências sobre transtorno de stress pós-traumático (PTSD, na sigla inglesa), algo que a atriz alegou sofrer, numa das suas audiências.
O transtorno de personalidade borderline é um padrão de comportamento anormal, causados por depressão ou ansiedade, auto-imagem distorcida, graves alterações de humor, ou comportamentos destrutivos, escreveu a revista Visão, em maio de 2021. Já a personalidade histriónica é conhecida pelo padrão de excessiva emocionalidade, e constante busca por atenção.
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