Alona Savchenko ficou hospedada num condomínio de luxo em Bangkok, capital da Tailândia, sem saber que aqueles seriam os seus últimos dias de vida. A modelo ucraniana de 24 anos foi com o namorado polaco, Jan Jerzy Lagoda-Filippow, de 25 anos.
De acordo com o Daily Mail, a equipa do hotel Key Sathorn-Charoenraj disse que o casal parecia feliz ao fazer o check-in no passado dia 29 de abril e imagens das câmaras de videovigilância mostra Alona e Jan a sorrir enquanto caminhavam em direção ao quarto.
No entanto, os seguranças desconfiaram na manhã do dia 15 de maio quando um turista saiu do condomínio sozinho e com pressa, arrastando consigo a mala e parecendo muito nervoso. Jan apanhou um táxi, cujo condutor era Surachai Sabaibang, que mais tarde ligou para o condomínio para informá-los sobre o comportamento bizarro do polaco.
Surachai contou que o seu passageiro lhe pediu, através do Google Tradutor, para o levar “a um casino qualquer”, mas quando não encontrou nenhum usou novamente a aplicação para pedir ajuda para desmembrar o corpo da namorada por 1.500 baht (40 euros).
O momento em que encontraram a vítima
Após a chamada do condutor, a equipa do hotel foi verificar o quarto do casal, que ficava no 32º andar, e depararam-se com Alona morta na cama. O rosto da jovem, que estudava em Jinan, na China, estava coberto de sangue e a sua mão esquerda tinha sido cortada na zona do pulso.
A sua cabeça também tinha sido parcialmente decepada com um corte profundo do pescoço até ao ombro esquerdo. Quando os paramédicos chegaram ao local, observaram que a vítima também tinha sofrido uma facada no peito. Uma serra coberta de sangue foi encontrada ao lado do corpo.
Os investigadores acreditam que Alona Savchenko estava morta há cerca de um dia antes do seu corpo ter sido encontrado, sugerindo que foi morta no fim de semana antes da tentativa de fuga de Jan Jerzy Lagoda-Filippow, que tinha uma empresa de publicidade registada em Covent Garden, em West End (Londres).
Jan Jerzy foi preso ao tentar atravessar a fronteira para o Camboja depois de Judy, uma cadela polícia, ter detetado um cheiro incomum. Já tinha um bilhete e vários formulários de visto preenchidos. Por pouco, não escapou. O caso está a ser investigado.