Mafalda Rodiles e Gustavo Santos continuam a viver numa verdadeira ‘bolha de amor‘. A atriz e o escritor foram pais do pequeno António, há cerca de uma semana, e desde então têm-se mostrados rendidos a esta maternidade.
Já sendo mãe de outras duas crianças, Mafalda Rodiles voltou a querer um parto humanizado, realizado em casa, tal como aconteceu com Martim, fruto de um anterior relacionamento da atriz.
Na quarta-feira, 19 de abril, a atriz partilhou uma amorosa fotografia do filho com o irmão recém-nascido, ao escrever: “O momento em que estes meus filhos, nascidos em casa, se conheceram“.
Mas a publicação serviu também para a companheira de Gustavo Santos voltar a defender a sua ideia dos partos realizados em casa, descrevendo a sua experiência.
“Desde 2014 que sou apaixonada pela humanização do parto. Antes de engravidar pela primeira vez, nem sabia o que era, mas durante a gravidez da Mel tive a oportunidade de assistir o documentário, ‘O Renascimento do Parto’, e foi aí que tive a certeza que queria ser absolutamente respeitada e acolhida nesse momento. Isso mudou a minha vida“, começou por referir.
A filha mais velha nasceu no Brasil, sem recurso à epidural: “Tive de trocar de médica às 32 semanas, mas consegui; e acabei mesmo por ter um parto humanizado num hospital privado do Rio de Janeiro, com uma equipa contratada por mim“, assumiu.
“Foram 15 horas de trabalho de parto. Não levei epidural porque não quis e porque sei as que dores têm um propósito e são necessárias para a progressão do trabalho do parto, por isso é que existem, como tal, não quis ser adormecida em lado nenhum. Quis viver tudo“, disse Mafalda Rodiles.
Já em 2017, durante a gravidez do Martim, a atriz formou-se como doula e passou a poder “acompanhar partos domiciliares ou no hospital“.
“O Martim nasceu em casa, com uma equipa simplesmente maravilhosa, profissional e amorosa, absolutamente capacitada para intervir se algo corresse mal comigo ou com ele“.
No final, a companheira Gustavo Santos aproveitou para deixar um apelo: “A minha mensagem, talvez missão, é em nome da humanização do parto em Portugal, onde, como mulher, mãe e filha, desejo que todos nos possamos unir nas diferenças, em torno do que é melhor para nós mulheres e para os nossos filhos“.
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