Sofia Duarte tinha apenas 21 anos quando perdeu a vida na sequência de um incêndio num apartamento em Londres, no dia de Ano Novo, por volta das cinco da tarde.
De acordo com o que Alda Simões, amiga da família da vítima, escreveu na página de GoFundMe, a jovem portuguesa, que era bartender mas sonhava ser guarda prisional, estaria a visitar o namorado naquele dia, tendo sido a única que não conseguiu fugir e foi declarada morta no local.
Alda conta que a mãe de Sofia, que conhecia há 11 anos, descobriu que a filha tinha morrido depois de um amigo lhe ter ligado a informar alguém tinha publicado uma fotografia de Sofia a dizer “RIP Sofia”, isto é, a desejar que descansasse em paz. Posteriormente, a polícia londrina confirmou a morte à família.
Segundo o My London, Sofia foi encontrada no terceiro andar de um prédio, por cima do restaurante nigeriano Calabar Zone, em Old Kent Road. Testemunhas disseram que o edifício ficou completamente em chamas em apenas dois minutos e que viram um homem despido a saltar da janela do primeiro andar. “Estamos todos a pensar, qual a razão de ficar no prédio. Eu estive lá, ela poderia ter saltado”, afirmou Alda ao jornal.
“Nenhum pai, irmão, ninguém deveria passar por isso e queremos estar aqui e fazer tudo o que pudermos por ela neste momento devastador”, disse Alda na página de angariação de fundos para auxiliar a família a cobrir os custos da cremação.
“Ela era selvagem, divertida, e sabia como viver. Adorava estilo, viajar, já tinha ido ao Dubai e adorou o clima quente. Estava sempre entre Londres e Lisboa. A mãe dela, Maria, é a mulher mais forte que conheço, e está devastada”, lamentou um amigo de Sofia, Kyle Steward, ao The Evening Standard.
De acordo com o Correio da Manhã, a jovem era do Barreiro e completava 22 anos esta quarta-feira, 11 de janeiro. Ao contrário do que a imprensa britânica divulgou, “as chamas tiveram origem num curto-circuito na bateria de uma bicicleta e terá começado nas escadas do prédio e não num restaurante”.