Tal como lhe demos conta, Bobi, considerado o cão mais velho do mundo pela Guiness World Records, havia perdido temporariamente o título. Mas esta quinta-feira, 22 de fevereiro, aquela entidade resolveu mesmo retirar definitivamente a qualificação.
“De acordo com o processo de revisão e apelação do Guiness World Records, concluiu que não há mais as evidências necessárias para apoiar a reivindicação de Bobi como detentor do registo [de cão mais velho do mundo], pode ler-se em comunicado.
Estava em causa a veracidade de que o rafeiro alentejano, que morreu no ano passado, aos 30 anos, fosse mesmo o patudo mais velho do mundo. “Na sequência das preocupações levantadas por veterinários e outros especialistas, considerámos importante abrir uma revisão do registo deste”, acrescentou.
>> Dono de Bobi quebra o silêncio e critica “parasitas” ligados ao mundo veterinário
Chip de Bobi não serviu de evidência para determinar idade
“O centro da evidência de Bobi eram os dados do microchip provenientes do banco de dados do governo português, o SIAC. Contudo, ao que parece, quando chipado em 2022, não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008″, pode ainda ler-se na nota.
“Com a declaração veterinária adicional fornecida como prova para a idade de Bobi também citando os dados do microchip, ficamos sem nenhuma evidência conclusiva que possa provar definitivamente a data de nascimento de Bobi”, concluiu o Guiness World Records.
>> Rafeiro alentejano tinha mesmo 31 anos? Há quem tenha dúvidas e Guinness abre investigação