Apesar do seu importante papel a proteger o príncipe Harry e Meghan Markle, o guarda-costas tem um historial violento. Pere Daobry foi o homem que foi fotografado no dia 5 de setembro a conduzir o casal num Range Rover quando saíram da casa de campo de Frogmore, Inglaterra, para se dirigirem a Londres.
O homem de 51 anos quase matou a mulher por estrangulamento, deixando-a a “segundos da morte”. De acordo com o Daily Mail, o homem foi condenado, em 2016, no tribunal de Colchester, por atacar a esposa, Sarah Jay, ex-sargento da polícia de Essex, depois desta lhe ter dito que já não o amava.
Pere, que tem 2,01 metros e é ex-atleta de culturismo só não foi condenado a pena de prisão porque ligou para o 112 e confessou o crime. Sarah cometeu suicídio em 2019 depois de descrevê-lo como um ‘lunático’.
Esta revelação deixa muitos confusos uma vez que Meghan é conhecida por defender os direitos das mulheres e da igualdade de género. “Quando se vê a forma como Meghan fala sobre as questões das mulheres, é bastante surpreendente que um guarda-costas com esse tipo de antecedentes tenha sido contratado”, revelou uma fonte ao jornal britânico.
“A sua esposa, Sarah, passou um momento traumático com ele e tenho a certeza de que se Meghan e Harry soubessem de toda a história, não se sentiriam confortáveis em tê-lo como guarda-costas”, acrescentou a mesma fonte. “Foi um choque tão grande quando vi a fotografia e reconheci o Pere. Ele tratou a Sarah de forma terrível e ela teve de fugir por uma janela duas vezes para se afastar dele. Acho mesmo que o Harry e a Meghan não iriam querer alguém como ele a protegê-los.”
“Estava a lutar para respirar. Podia sentir a sua fúria”
Em 2016, Sarah Jay concedeu uma entrevista e lamentou que o antigo marido tivesse sido posto em liberdade. “Ele quase me matou. (…) Quando eu o conheci, eu era uma mulher forte, confiante e capaz. Nunca poderia imaginar ser vítima de violência doméstica. Eu estava apavorada, isolada e não tinha a quem recorrer”, contou. “Eu estava apenas a alguns segundos da morte – isso apavora-me.”
A mulher relembrou o incidente que aconteceu em dezembro de 2015: “Eu sugeri que ele fosse para o ginásio para se acalmar e afastei-me para ficar longe dele. Ele agarrou-me. A próxima coisa que me lembro foi de estar de costas. Eu estava a lutar para respirar. Podia sentir a sua fúria. Ele estava com as mãos à volta do meu pescoço e estava a sufocar-me“, disse.
“Tudo o que eu conseguia concentrar-me era permanecer viva. Eu estava ofegante, mas não conseguia respirar. Percebi que tinha que ficar quieta, não lutar e respirar pelo nariz. Tentar fazer isso foi a última coisa de que me lembro”, acrescentou.
Depois do episódio violento, Sarah meteu baixa psiquiátrica na polícia e entrou numa fase de depressão e stresse pós-traumático. Infelizmente, perdeu a batalha contra a doença e acabou por cometer suicídio. “O novo papel de Daobry como guarda-costas de confiança dos Sussex é nada menos que um insulto à memória de Sarah Jay“, afirmou uma fonte o próxima da família de Sarah.
“Espero, sinceramente, que os duques de Sussex sejam informados e sensibilizados para este homem seja imediatamente afastado do cargo de segurança. Até como forma de respeito pela família de Sarah”, disse ainda.
Pere Daobry foi condenado a cumprir 200 horas de trabalho não remunerado e recebeu uma ordem de restrição de um ano, assim como o pagamento de uma indmnização. No passado, o homem foi também fotografado a acompanhar Meghan Markle a Nova Iorque e já viajou com Harry numa viagem a Las Vegas.