Prestes a dar as boas-vindas ao quarto filho, Núria Madruga recorreu às redes sociais para partilhar as suas inseguranças enquanto mãe e recordou uma das fases mais duras que enfrentou durante a maternidade.
“Quando me perguntam quais foram os momentos mais assustadores enquanto mãe, a resposta é sem dúvida, os 51 dias que os gémeos ficaram internados quando nasceram”, começou por contar, referindo-se ao nascimento prematuro de Salvador e Sebastião, de 11 anos.
“Quando finalmente tiveram alta, estava presente o medo de voltarem a ser internados por alguma razão, já que eram bebés mais frágeis”, confidenciou, em seguida.
“ Voltou a acontecer, numa das vezes a causa foi o vírus sincicial respiratório. Já nos tinham falado nesta possibilidade, por isso sabíamos que era um vírus altamente contagioso e mesmo com tantos cuidados, acabou por entrar lá em casa”, confidenciou, revelando que os dois meninos estiveram internados em mais do que uma ocasião.
Desta forma, a atriz fez questão de deixar um conselho a todos os pais. “A altura em que o vírus está mais forte é no inverno, quando temos mais um bebé a chegar à nossa família. As preocupações existem, mas o facto de estarmos informados e sabermos como lidar, ajuda a acalmar a nossa ansiedade quando os nossos filhos ficam doentes”, completou.
Recorde-se que além dos gémeos, Núria Madruga é também mãe de Lourenço, de quatro anos, e aguarda o nascimento de mais um menino. As quatro crianças são fruto do seu casamento da atriz com Vasco Silva.
O que é o Víris Sinicial Respiratório (VSR)?
De acordo com a informação disponiblizada pelos hospitais CUF, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) ”é um dos vírus respiratórios mais comuns em pediatria: 90% das crianças vão ter pelo menos um episódio de infeção até aos dois anos de idade”. Os sintomas ligeiros dividem-se entre tosse, nariz entupido e febre, enquanto que os sintomas moderados a graves incluem dificuldades em respirar e na alimentação.
“Embora atinja sobretudo crianças saudáveis e de termo, os prematuros e as crianças com doenças cardíacas e/ou pulmonares, neuromusculares ou defeitos da imunidade são os que correm mais risco de serem gravemente afetados”, informa ainda a entidade hospitalar.