Jasper Kraus, que estava em remissão após ser diagnosticado com cancro, morreu na sua casa em de Killahornia, na Irlanda, e suspeita-se que tenha sido um galo, que já tinha atacado a sua neta, a cometer o crime. A tragédia aconteceu no dia 28 de abril do ano passado.
De acordo com o Irish Mirror, o animal, da raça Brahma, terá atacado o holandês de 67 anos, que já tinha sofrido insuficiência renal e, por causa dos seus problemas de saúde, tomava medicação. A sua filha, Virgina Guinan, tinha-lhe levando algumas compras nesse dia e viu que ele estava a dormir. Mais tarde, o inquilino do seu pai, Corey O’Keeffe, deu-lhe a triste notícia.
Ao correr para a casa do pai, deparou-se com um cenário horrível: uma poça de sangue e os paramédicos a tentar ressuscitar o pai. Além disso, também reparou numa ferida na parte de trás da perna esquerda que não parava de sangrar. A televisão ainda estava ligada e havia um cigarro aceso.
Virginia também viu rastros de sangue em direção ao galinheiro e, nessa altura, percebeu “que deve ter sido o galo” que causou a morte do pai. E mais: esse galo em particular, que tinha sangue nas garras, também já tinha atacado a sua filha.
Sussurrou a palavra “galo” enquanto perdia a consciência
Corey O’Keeffe contou que regressou a casa do turno da noite do trabalho por volta 8 horas (horário local). Depois de cumprimentar Jasper, foi alimentar os animais e foi deitar-se, mas acordou com os gritos do senhorio a pedir ajuda. Corey correu para prestar socorro e ligou para o 112 antes de iniciar manobras de ressuscitação, que duraram cerca de 25 minutos antes de chegarem os paramédicos.
Quando estava a ser socorrido, Jasper sussurrava a palavra “galo” enquanto perdia a consciência várias vezes. A perda de sangue foi tão grande que o homem acabou por sofrer uma ataque cardíaco devido ao choque. Ainda foi transportado para o hospital, mas não resistiu e foi oficialmente declarado morto às 15h24. A autópsia revelou que Jasper Kraus morreu devido a uma arritmia cardíaca letal no contexto de ateroma coronário grave e cardiomegalia (conhecida por coração grande).
Virginia Guinan já tinha tentado livrar-se do animal depois deste ter demonstrado sinais de ser agressivo: “O meu pai protestou. Ele tinha um grande coração e não queria que eu me livrasse do galo, por isso ficou com ele”, contou.