A história de Simon Dorante-Day não é recente. Já há alguns anos que este homem de 56 anos alega ser filho do rei Carlos III e de Camilla.
De acordo com Simon, a rainha consorte tinha 18 anos e o monarca tinha 17 anos quando foi concebido, em 1965. Um ano depois, quando nasceu, em Gosport, terá sido adotado aos oito meses pelo filho de um casal de ex-funcionários e levado para a Austrália.
Após a morte da rainha Isabel II e a ascensão ao trono do rei Carlos III, Simon concedeu uma entrevista ao canal de televisão australiano Channel Seven. “Tenho muito a conversar com o [príncipe] Harry. Somos ambos ovelhas negras da família real, acho que partilhamos esse vínculo. E acho que o Harry seria receptivo às minhas exigências. Ele também tem assuntos para resolver com o Carlos, assim como eu”, revelou, citado pelo Daily Mail.
Simon disse que também levaria a esposa para o encontro com o príncipe Harry e com Meghan Markle: “Acho que a possibilidade de uma reunião privada seria esclarecedora”, afirmou, defendendo ainda o alegado irmão. “[As críticas a ele] são completamente patéticas. Deixam-me com muita raiva em todos os aspetos, mas ainda mais por serem contra o meu meio-irmão.”
“Quando dizem que ele estava nervoso no funeral, eu compreendo esse comportamento. Posso dizer que ele está preocupado com ataques à Meghan e que algo a faça reagir. É a mesma coisa com a minha esposa, consigo identificar-me. O meu conselho para o Harry é deixá-la fazer o que quiser, que ela diga o que quiser”, disse. E acrescentou: “As pessoas têm sido racistas e insensíveis com a Meghan. Ela deveria ter o direito de responder a essas críticas. Ele tem uma esposa negra. As pessoas dizem que não é uma questão de cor de pele, mas é. As pessoas são ignorantes.”
No entanto, a linha do tempo dos eventos contradiz o que diz Simon Dorante-Day. O homem, que vive em Queensland e é engenheiro, sugere que Carlos III e Camilla se tornaram próximos em 1965, mas o casal conheceu-se cinco anos depois e trocaram alianças em 2005.
Há vários anos que Simon fala sobre o seu desejo que que a família real se submeta a um teste de ADN para confirmar as suas origens.