DJ Soda, cujo nome verdadeiro é Hwang So-hee, recorreu às redes sociais para contar como foi “assediada e humilhada” na segunda-feira, 25 de abril, depois de embarcar num avião da American Airlines que fazia a trajectória de Nova Iorque para Los Angeles.
A famosa DJ sul-coreana de 36 anos explica ainda que ficou ‘seminua’ à frente da tripulação. Eis o que se passou: “Fui obrigada a sair do avião e assediada para tirar as minhas calças à frente da tripulação do voo na porta de embarque”, começou por escrever na legenda do vídeo que pode ver abaixo.
Durante o incidente, Hwang estava a usar umas calças pretas com as seguintes palavras impressas a branco: “Fuck”, “Fuck You” e “Fuckin”, sendo que a peça foi patrocinada pela marca Ripndip. “Nunca tive problemas em usar estas calças antes nos meus muitos meses de digressão na América do Norte e eles não tiveram nenhum problema comigo no momento do check-in nem quando me sentei no meu lugar”, recordou.
A também influencer, que tem 4,3 milhões de seguidores no Instagram e 126 mil seguidores no Twitter, explicou que os problemas só começaram depois de já ter embarcado no avião. “De repente, um funcionário aproximou-se de mim para agarrar nos meus pertences e sair do avião sem nenhum tipo de explicação. Quando fui escoltada para fora do avião, eles alegaram que as minhas calças eram ‘inapropriadas’ e ‘ofensivas’, dizendo que eu precisava de apanhar o próximo voo”, disse.
No entanto, Hwang “implorou para ficar” no voo, pois precisava de chegar a Los Angeles a tempo de uma reunião importante. “Eu até me ofereci para me trocar, mas o pedido foi negado”, contou, acrescentando que “o que aconteceu de seguida foi horrível”.
“Com os meus dedos partidos, mal consegui acabar de tirar as minhas calças à frente de toda a tripulação e ficar seminua enquanto eles ainda se recusavam a deixar-me embarcar no voo. Eles até comentaram sarcasticamente que eu poderia ter tirado as minhas calças mais cedo”, relembrou.
“Quando eles finalmente me deixaram entrar, eu coloquei as minhas calças do avesso e sentei-me finalmente depois de uma hora de atraso causando transtorno aos passageiros a bordo. Fiquei mortificada e a tremer de medo pelas próximas seis horas no meu voo de regresso a Los Angeles”, acrescentou.
“Nos meus 8 anos de digressão, nunca experimentei ou fui tratada injustamente, especialmente num um país que é conhecido pela sua liberdade de expressão e individualidade”, destacou.
Por fim, Hwang So-hee disse que boicotaria a companhia aérea. “Espero que isso nunca aconteça com ninguém novamente”, afirmou.
Num comunicado enviado ao Insider, a American Airlines disse que as suas políticas “proíbem roupas ofensivas”. “Durante o processo de embarque para o voo 306 da American Airlines no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, os membros da nossa equipa informaram a Sra. So-hee sobre as nossas políticas e deram-lhe a oportunidade de trocar de roupa. A cliente atendeu às solicitações e foi autorizada a continuar a viagem, conforme planeado, para o Aeroporto Internacional de Los Angeles”, lê-se.