Maria Lina e Whindersson Nunes anunciaram o namoro em outubro de 2020, cerca de seis meses após o fim do casamento do humorista de 27 anos com Luísa Sonza. Em janeiro do ano seguinte, o casal contou ao mundo que se preparava para o nascimento do primeiro filho, João Miguel.
No chá de revelação (ou ‘gender reveal’, como é conhecido internacionalmente), Whidersson pediu em casamento a influencer de 24 anos. Quando a vida parecia um sonho, foi-lhes tirado o chão: o bebé nasceu prematuro no dia 29 de maio de 2021 e morreu dois dias após o parto.
Apesar de estarem “sempre ligados por um anjo que Deus deu”, Maria e Whindersson decidiram colocar um ponto final na relação e terminar o noivado em agosto do mesmo ano. Ainda assim, a influencer continua a receber mensagens ofensivas.
Esta quarta-feira, 16 de novembro, Maria Lina recorreu à sua conta de Instagram para reagir a um comentário sobre a sua gravidez. “Até ela engravidar novamente! Essa vive de golpes”, escreveu um internauta.
“Há dois anos que oiço que a minha gravidez 100% planeada foi um golpe. Eu não tenho mágoa, eu tenho nojo de quem usa o meu maior sonho para me ofender”, começou por desabafar no vídeo abaixo.
A influencer relembrou as dificuldades que viveu na altura: “No final do ano vai fazer 2 anos da minha gravidez. Um ano do meu filho. Passei por uma gravidez cheia de energia negativa, fui chamada de tudo o que podem imaginar: interesseira, golpista, sem vergonha, safada. O parto foi muito traumático, como vocês acompanharam muito de perto”, disse.
“E, ainda assim, depois de tanto tempo, depois de eu ter seguido a minha vida, depois de ele ter seguido a vida dele, depois de termos sofrido tanto com esse assunto, ainda assim eu, como mulher e como mãe, de tudo o que passei. (…) Faz tanto tempo e a pessoa não tem um pouquinho de empatia com tudo o que passei. Ainda tenho que ler este absurdo aqui, eu nunca mais vou poder ser mãe“, lamentou.
Maria Lina escreveu ainda um texto em forma de desabafo: “E para vocês que [acham que] tudo é biscoito [querer chamar a atenção para receber elogios], vão ver se eu estou na esquina. (…) Estou sempre quieta, não brigo com ninguém para aparecer (…). Às vezes, a gente só quer fazer o que dá vontade, falar o que dá vontade, ser um ser humano normal”.