Um gato da raça Sphynx, que ainda não tem nome, vivia numa prisão no México, onde era considerado a mascote dos prisioneiros. Depois de se ter dado um motim dentro da cadeia Cereso 3, na cidade de Juárez, o animal desapareceu. Foi encontrado depois com tatuagens de um gangue criminoso.
Tem agora tatuagens de ambos os lados do seu corpo esguio e cinzento: um desenho de uma águia, o símbolo daquele que é um dos gangues mais conhecidos do México, “Los Mexicles”, e também uma frase: “Hecho en México” (Feito no México, em português).
De acordo com o infobae, o gato era uma das “excentricidades” de Ernesto Alfredo Piñón de la Cruz, “El Neto”, o líder do gangue que foi morto durante uma operação de recaptura após escapar da prisão. Depois de ter sido encontrado pelos guardas, foi encaminhado para o centro de resgate e adoção de animais da cidade de Juárez.
“Tinha uma ligeira infeção no ouvido e nos olhos. A questão das tatuagens, como está descrito no nosso regulamento, é considerada mau trato animal, visto tratar-se de mutilação”, revelou o médico Diego Poggio em comunicado, acrescentando que as tatuagens provavelmente foram feitas sem anestesia.
Procura-se lar para este gato
Felizmente, o animal de 1 ano já está pronto para adoção. Sim, não está à venda: está à procura da família certa. “É muito sociável e está em boa forma, sem infeções”, disse Cesar René Diaz, director de ecologia da cidade de Juárez, à Reuters.
Uma comissão de autoridades municipais tomará a decisão final sobre a adopção antes de apresentar o gato à sua nova família numa cerimónia a 1 de Março.