O magnata e multi-milionário Elon Musk está a ser acusado de ter assediado sexualmente uma comissária de bordo no seu avião privado, em 2016. Musk terá ainda, dois anos depois, tentado pagar à respetiva hospedeira para que a mesma não denunciasse a situação, tendo-lhe oferecido cerca de 240 mil euros. A informação foi avançada pelo Business Insider, e replicada por outros órgãos como o The Guardian.
Segundo o artigo, Elon Musk estava a viajar no seu jet privado, em direção a Londres, quando terá pedido uma massagem como parte dos serviços incluídos durante o voo. Durante esse momento, e diz a acusação, o bilionário terá mostrado o seu “pénis ereto” à massagista, inicialmente contratada como hospedeira.
É ainda referido que Musk lhe terá tocado nas coxas, prometendo-lhe “comprar-lhe um cavalo” caso cumprisse os seus desejos, que a hospedeira recusou. Numa fase em que a mulher em questão, que continua a resguardar a sua identidade, avançava com o processo acusatório, esta terá sido aliciada com quase 240 mil euros para se manter calada.
Entretanto, Elon Musk já reagiu às últimas informações, negando categoricamente o envolvimento deste caso, afirmando tratar-se de “acusações perturbadoras e falsas“. O magnata escreveu na rede social Twitter, recentemente adquirida por si.
The attacks against me should be viewed through a political lens – this is their standard (despicable) playbook – but nothing will deter me from fighting for a good future and your right to free speech
— Elon Musk (@elonmusk) May 20, 2022
“Os ataques contra mim devem ser vistos através de uma lente política – este é o manual padrão (desprezível) – mas nada me impedirá de lutar por um bom futuro e pelo direito à liberdade de expressão“, comentou. Num outro tweet, disse ainda: “Nos meus 30 anos de carreira, incluindo a era MeToo, nunca houve nada a apontar, mas, assim que eu anuncio que quero restaurar a liberdade de expressão no Twitter e votar em republicanos, os problemas aparecem“, referiu.