Quando Kerry Louise Skelding deu à luz aos 16 anos sabia exatamente que nome dar à filha. Por sugestão da mãe, decidiu que a filha teria o seu nome do meio. Portanto, iria chamar-se Toni Louise. E assim foi. O que não percebeu é que isso viria a tornar-se numa tradição familiar.
“Algumas pessoas podem ter pensado que era estranho, mas eu não. Queria que ela tivesse uma conexão comigo”, explicou Kerry ao The Sun. “Eu era uma mãe adolescente quando tive a Toni. Eu tinha sido expulsa da escola por ser desobediente – por fugir e coisas do género – e queria concentrar-me na minha filha que tive com um rapaz local”, acrescentou.
Entretanto, a mulher de 37 anos mudou-se para um apartamento em Telford, Inglaterra, onde mora atualmente, começou a lidar com a “vida de mãe”. “Tive muita ajuda. Os meus amigos adoravam que eu tivesse um bebé e vinham sempre ver-nos e a minha mãe estava lá para dar uma mão”, contou.
Quando Toni tinha cinco anos, Kerry engravidou novamente. “Eu estava num relacionamento com um homem que conheci num evento de ‘speed dating’ [encontros rápidos]. Era outra menina e chegou prematuramente, mas enquanto ela estava no hospital eu estava a ler um artigo sobre a Madison Avenue em Nova Iorque. Eu pensei ‘este é um nome muito fixe, então decidi chamar a minha filha de Maddison, mas soletrei com dois D’s”, explicou.
“Fui para o nome do meio, Louise, novamente, mas desta vez dei-lhe o nome em homenagem à sua irmã mais velha, não a mim. Elas tinham pais diferentes, mas todos nós tínhamos o nome da família Louise, então isso unia-as. Algumas pessoas questionaram, mas com um primeiro nome diferente, parecia bom e, mais importante, o pai dela e eu realmente gostamos”, adiantou.
Um ano depois, Kerry engravidou novamente do mesmo homem, mas desta vez era um menino. “Eu só gostei do nome Ryan. Pensei no nome do meio dele e estava a pesquisar nomes no Google quando me deparei com James. Eu não queria nada chato como David e achei que Ryan James fluía bem. Eu decidi colocar um hífen então é Ryan-James, embora todos nós o chamemos de R-J”, esclareceu.
Infelizmente, o relacionamento com o pai de Maddison Louise e Ryan-James terminou. Numa noite regada a álcool, Kerry envolveu-se com um amigo e engravidou novamente. “Fiquei chocada”, afirmou, referindo que estava a usar um método contraceptivo. “Não ia desistir do meu bebé. E o pai dele – não o chamo de ex porque nunca fomos um casal, foi uma noite. É um pai muito bom”, disse.
Assim veio ao mundo Connor James, que nasceu prematuro. “Eu pensei que James era um bom nome do meio, pois era o do seu irmão – como as meninas têm Louise. Uniu-os”, contou.
Entretanto, Kerry teve outro filho, com outro homem: Morgan Leigh. Esta é a única criança com um nome diferente. “Ela veio rapidamente e inesperadamente… no carro da minha mãe. Quando ela era pequena, ela mencionou que não tinha Louise no seu nome, mas ela está bem. Eu apenas pensei que dar a todos os meus filhos o mesmo nome era um pouco demais. E eu amo Leigh. Vai bem com Morgan e não é muito masculino”, explicou.
Há seis anos, a mulher teve o seu filho mais novo, Lucas-James, fruto de um relacionamento com um homem mais novo. “Eu tinha 31 anos, ele 20 anos. Havia uma química, mas infelizmente não deu certo”, adiantou. “Não acho que fui julgada por ter seis filhos com cinco pais e mesmo que fosse, não me importaria. Não podes evitar por quem te apaixonas. Ainda assim, é bom que todos tenham o mesmo nome – deixa-os unidos e não acho que seja maluquice”, rematou.