Amber Heard e Johnny Depp estão de regresso ao tribunal de Fairfax, na Virgínia (Estados Unidos), numa altura em que se entra na quinta semana de um dos julgamentos mais mediáticos dos últimos tempos. E que estará longe de terminar, já que as acusações mútuas continuam, de parte a parte.
Esta segunda-feira, 16 de maio, a atriz de ‘Aquaman‘ assumiu que teve medo de que o atual ex-marido a matasse acidentalmente durante uma suposta agressão, na lua de mel, em 2015, escreve a BBC News.
A bordo do comboio ‘Orient Express’, na Ásia, após o casamento, em fevereiro desse ano, Heard terá sido, alegadamente, agredida repetidamente por Depp. Segundo a atriz, o rosto de ‘Piratas das Caraíbas‘ terá atingido Heard enquanto esta estava a dormir, segurando-a pelo pescoço, antes de a agredir.
“Ele agarrou o meu pescoço contra as paredes do compartimento durante tanto tempo. Achei que podia morrer, e lembro-me de pensar de que ele não quisesse estar a fazer aquilo“, referiu a atriz. “Eu estava com tanto medo de que isso acabasse muito mal para mim. Eu não queria deixá-lo, porque o amava muito“, disse.
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No tribunal, Amber Heard mostrou ainda algumas fotografias suas após alegadas agressões de Depp, e assumiu que a violência se tornou algo comum no casamento. Depois de um áudio em que se percebia que a atriz também teria agredido o ex-marido, Amber justificou os seus atos como ‘legítima defesa‘.
O caso de difamação contra Amber Heard decorre de um artigo publicado em 2018, que a atriz escreveu para o jornal Washington Post, no qual se assumiu como vítima de abuso. Apesar disso, nunca escreveu o nome de Depp.
No entanto, os advogados do ator disseram que o artigo prejudicou a reputação e a carreira de Johnny Depp de forma incalculável. Depois disso, Heard processou de volta, pedindo quase 100 milhões de euros.