O caso está a deixar o México em choque, sobretudo a região de San Luis Potosi, depois de uma menina de três anos ter acordado no momento em que a família lhe realizava o funeral. Um dia antes, os médicos de um hospital tinham-na declarado como morta, mas o diagnóstico estava errado.
Camila Roxana Martinez Mendoza, ainda assim, não conseguiu resistir a toda a situação bizarra, e depois de uma primeira declaração de óbito errada, acabou mesmo por morrer, como conta o jornal The Sun.
O caso teve início a 16 de agosto, quando a criança começou a sentir dores de estômago, vómitos e febre. A mãe, Mary Jane Mendoza, levou-a a uma unidade de saúde, mas doze horas depois, o estado de saúde de Camila continuava a piorar, e a família teve de recorrer a um hospital local.
No entanto, nem mesmo no hospital os médicos conseguiram ajudar a criança de forma eficiente. Como relatou a mãe, foi necessário ligá-la a um tratamento intravenoso, mas “demoraram muito a ligá-la ao oxigénio. Não conseguiam porque não encontravam as veias. Só depois veio uma enfermeira que conseguiu“, é referido.
Apesar de o tratamento ter avançado, a criança viria a ser declarada morta na noite de 17 de agosto por desidratação grave, diarreia aguda e choque hemorrágico (perda significativa de sangue ou fluidos), como cita a revista MAGG.
Imediatamente no dia seguinte, a família de Camila Mendonza realizou o funeral da criança, mas foi durante o velório que se deu algo inédito e bastante bizarro. Vários familiares relataram que o vidro do caixão estaria “embaciado“, e houve quem também tivesse referido ter visto a menina a “mexer os olhos“.
The family of Camila Roxana Martinez Mendoza is accusing a hospital of negligence after preemptively declaring the toddler dead. (Latest news at https://t.co/1BbDhxRcSM) https://t.co/8u0Nmd4fTn
— The Pug (@thepugnews) August 24, 2022
O caixão não foi aberto de imediato, mas uma enfermeira foi chamada ao local, para avaliar a situação. Foi nesse momento que se percebeu que a criança de três anos ainda apresentava sinais vitais, tendo sido de imediato levada para o hospital.
Ainda assim, no mesmo dia, a criança acabou por falecer, desta vez por morte cerebral, insuficiência metabólica e desidratação.
“Dizem que ela teve morte cerebral. Ficou várias horas no caixão. Mas é culpa do médico que a deu como morta“, afirmou a mãe da menina, segundo o portal mexicano ‘SinEmbargo MX‘.
A família pede agora justiça pela morte da criança e foi entretanto já aberta uma investigação, depois de também já ter sido realizada uma autópsia ao corpo da menina de três anos.