Catarina Gouveia esteve à conversa com Rita Ferro Alvim no podcast N’A Caravana. Numa conversa descontraída sobre maternidade, a infância e sobre o seu trabalho. A atriz e influencer,com mais de 600 mil seguidores, falou sobre o início da sua carreira.
Catarina Gouveia confessa: “Nunca voltaria a publicar aquela fotografia”
Foi babysitter e, a partir dos 18 anos, começou a fazer presenças em discotecas, como trabalho. “Não sei se ainda hoje acontece. As discotecas pagam… Não fazia trabalho de relações públicas, eu tinha um perfil de muito tímida, não ia sair-me bem nesse trabalho. Eles pagavam a um grupo de raparigas que se vestiam bem e tinham bom ar, e éramos pagas para estarmos das duas às cinco da manhã. Eram presenças”, começou por contar.
A viver em Santa Maria da Feira, a mãe de Catarina levava a atriz à estação de comboios de Ovar. “Apanhava o comboio à meia noite e tal. Levava uma mochila com os saltos altos lá dentro. No Porto, iam buscar-me para me levar para a discoteca (…) Ganhava 30 euros”, revelou, adiantando que regressava para Ovar, no primeiro comboio da manhã.
“Fiquei mesmo com uma aversão… Noite para mim é para estar em casa. Não gosto mesmo de discotecas. Eu achava sempre que a noite despertava o nosso lado negro”, confessou. Durante a conversa, Catarina Gouveia recordou um episódio me onde gravou um casting publicitário, que se estendeu até mais tarde, e que quando chegou à estação de Oriente, já tinha perdido o comboio das 21h30.
Sem comboio para regressar e sem dinheiro suficiente para passar a noite num hotel na zona, a atriz passou a noite na estação de comboios de Lisboa.