A coroação oficial está agendada para 2023, na Abadia de Westminster, numa cerimónia religiosa conduzida pelo Arcebispo de Canterbury, líder da Igreja Anglicana. Carlos III e Camilla Parker Bowles são os atuais reis e rainha consorte do Reino Unido, mas a cerimónia com toda a ‘pompa e circunstância‘ só vai acontecer a 6 de maio do próximo ano.
Ainda assim, surgem já as primeiras notícias sobre alguns ‘problemas’ em relação à coroação. De acordo com o jornal The Sun, Camilla Parker Bowles poderá ser impedida de usar a coroa que coroou a rainha Isabel, esposa do rei Jorge VI e mãe de Isabel II, e que pôde ser vista no caixão desta última, durante as cerimónias fúnebres.
As regras do protocolo ditariam que Camilla deveria usar a peça, mas existe uma polémica à escala internacional que envolve um dos diamantes da coroa, e uma “acusação de roubo” que podem ditar a proibição da sua utilização.
A imprensa britânica refere que existe um “nervosismo significativo” com a coroação da rainha consorte, já que a coroa que deveria ser utilizada por Camilla possui um diamante – o apelidado Koh-i-Noor – que é referido como tendo sido roubado.
Por isso, e ao mesmo tempo, esta peça continua a ser vista, por muitos, como um símbolo do antigo Império britânico, e do colonialismo para muitos, o que provoca uma “pertubação significativa quando é exibido para todo o cenário mundial“.
“Os tempos mudaram e sua Majestade o Rei é extremamente sensível a estas questões, assim como os seus conselheiros. Existem sérias sensibilidades políticas e um nervosismo significativo em torno do tema, particularmente em relação à Índia“, contou a mesma fonte real, cita o The Sun.
Em aberto estão as possibilidades de o diamante poder ser removido da coroa antes de esta ser usada, ou a de Camilla usar uma coroa mais simples.