A União Europeia de Radiodifusão, organismo que assegura a Eurovisão, avançou esta sexta-feira, dia 17 de junho, com um comunicado que confirmava que a Ucrânia não podia ser o país anfitrião da próxima edição do Festival, mesmo tendo ganhado a competição este ano.
Ucrânia não vai acolher a Eurovisão 2023. Festival deverá realizar-se no Reino Unido
A decisão prendia-se com o facto de o país estar em guerra com a Rússia, e de não estarem reunidas as condições de segurança e de logística para a preparação do certame internacional. Entretanto, a BBC, canal do Reino Unido, estava a ser contactada para receber a competição.
No entanto, o presidente Boris Johnson defende agora que a Ucrânia devia ser escolhida como anfitriã da competição do próximo ano, mesmo com o país ainda em situação de conflito.
“Sei que fomos fantásticos, sei que ficamos em segundo lugar e adoraria que o Festival viesse para o nosso país, mas o facto é que foram eles que venceram“, disse o primeiro-ministro à comunicação social, ao aterrar em Inglaterra depois de uma visita à Ucrânia, na sexta-feira, de acordo com a Agência EFE.
“Acho que Kiev ou qualquer outra cidade ucraniana segura seria um lugar fantástico para o fazer. Acho que o podem fazer e que deveriam fazê-lo“, referiu.
Boris Johnson has said he "hopes" that Ukraine will be allowed to host Eurovision next year instead of the UK. pic.twitter.com/8twSCkYhPX
— TalkTV (@TalkTV) June 18, 2022
“Acabei de estar em Kiev. Não vou dizer que a cidade está absolutamente feliz, vibrante ou florescente, mas está muito mais animada“, disse Johnson.