O julgamento de Nancy Crampton-Brophy, de 71 anos, começou esta segunda-feira, 4 de abril, como avança o The Oregonian. A norte-americana foi presa há quatro anos, em Portland, por alegadamente matar o marido, Daniel Brophy, de 63 anos.
No dia 2 de junho de 2018, por volta das 7h30, Daniel foi encontrado com ferimentos de bala nas costas e no peito no Oregon Culinary Institute, onde leccionava desde 2006. Ainda houve uma tentativa de reanimação, mas sem sucesso. O caso começou a ser investigado como um homicídio.
Nancy disse à polícia que estava em casa quando o crime aconteceu. Meses depois, foi presa. Os detetives revelaram que a mulher estava nas proximidades da cena do crime quando este ocorreu.
Na altura da morte do marido, a escritora deu a triste notícia aos familiares no Facebook, explicando que estava a ter dificuldades para perceber o que aconteceu. Nancy também pediu aos polícias que lhe dessem uma carta referindo que não era suspeita da morte para que pudesse receber o seguro de vida do marido no valor de 36 mil euros.
De acordo com documentos judiciais, as autoridades descobriram mais tarde que a Nancy iria ganhar 1,3 milhões de euros com a morte do seu marido. E este terá sido o motivo do crime.
Este é um crime polémico, uma vez que Nancy Crampton-Brophy escrevia livros homicídios conjugais. Em 2011, escreveu Como Matar o Seu Marido: “É mais fácil desejar que as pessoas morram do que realmente matá-las. Mas o que eu sei sobre homicídios é que cada um de nós tem isso em si quando pressionado o suficiente”, lê-se na obra.