Pelo menos oito mortes e mais de uma dezena de feridos. Este foi o resultado das primeiras horas de invasão da Russia à Ucrânia. Um conflito que está a deixar o mundo em choque.
Esta quinta-feira, 24 de fevereiro, António Costa falou ao país sobre o ataque da Russia à Ucrânia, depois de se ter reunido com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O primeiro-ministro português referiu que “gostaria de reafirmar a condenação veemente, por parte de Portugal, da ação militar hoje [quinta-feira] desencadeada pela Rússia sobre o território ucraniano”.
“Portugal integra, este ano, as forças de reação rápida da NATO e, neste quadro, temos um conjunto de elementos para, daqui a cinco dias, se for essa a decisão do Atlântico Norte, seguir as ordens da NATO”, disse. E acrescentou: “A NATO não intervirá, nem agirá na Ucrânia, e a posição que terá é na que as forças portuguesas poderão estar, de dissuasão, nos países da NATO com fronteira perto da Ucrânia.”
António Costa deixou uma “palavra de palavra de confiança à comunidade ucraniana que reside em Portugal”: “Contarão com toda a nossa solidariedade. Têm sido muito bem vindos a Portugal. E a sua família, amigos e conhecidos que queiram procurar a segurança e o destino para dar continuidade às suas vidas são também muito bem vindos”, afirmou.
O chefe do Governo garantiu ainda que várias “instruções foram transmitidas às embaixadas na Ucrânia e países vizinhos, para agilização de vistos para quem queira vir para Portugal”. “Relativamente aos portugueses e luso-ucranianos residentes na Ucrânia, está estabelecido um processo de evacuação, se for necessário, do conhecimento da embaixada, que a embaixada transmitirá a todos, e que ativaremos se e quando for solicitado que assim aconteça”, explicou.
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