Vencedor do Óscar de Melhor Ator Principal, Will Smith tem estado a ser comentado não tanto pela sua vitória, mas mais por um momento que chocou a audiência de Hollywood, e que tem provocado muitos comentários por parte dos seguidores da entrega de prémios.
Quando Chris Rock referia um filme em que a atriz Demi More rapa o cabelo, o humorista fez uma piada com o nome de Jada Pickett Smith, mulher de Will Smith, que sofre de alopécia. A piada não caiu bem nem a um nem a outro, o que levou Smith a levantar-se do seu lugar, e a dar um soco em Chris Rock: “Retira o nome da minha mulher da p*** da tua boca!”, disse ainda.
Escândalo nos Óscares: Will Smith dá soco em Chris Rock devido a piada sobre a mulher
Jada Smith já tinha admitido, junto dos seus seguidores, sofrer desta condição clínica. Segundo a Glamour, a atriz e apresentadora de 50 anos partilhou recentemente, no Instagram, uma publicação onde comentava este problema.
“Todos vocês sabem que estou a travar uma luta contra a alopécia e, do nada, vejam essa linha aqui. Isto apareceu, e vai ser um pouco mais difícil de esconder. Então, quis partilhar convosco, para que não restem dúvidas”, disse Jada, numa altura em que ia perdendo cada vez mais cabelo. “Eu e esta alopécia vamos ser amigas… ponto final”, referiu ainda.
O que é, afinal, a alopécia?
De forma sumária, a alopécia é a condição natural em que o cabelo gradualmente se torna mais fino com a idade. De acordo com a informação disponibilizada pelo hospital CUF, é a fase em que os folículos capilares entram em repouso, com os restantes cabelos a ficarem mais curtos e menos numerosos.
“A alopécia significa menos cabelo na cabeça, enquanto que deflúvio quer dizer mais queda de cabelo. Uma pode existir sem a outra e vice versa. A queda de cabelo pode ter causas variadas, sendo a alopécia androgenética a mais comum. Incide sobretudo na parte de cima do couro cabeludo, poupando mais as áreas de trás e de lado (o que se deve a diferentes recetores hormonais nessas áreas)”.
As causas para a doença são, geralmente, genéticas, sobretudo no caso das mulheres, com as alterações hormonais como outra das possibilidades para o desenvolvimento da condição clínica. Utilização de champôs anti-queda, a toma de comprimidos, ou uma intervenção cirúrgica são apontados como tratamentos possíveis.