Sérgio Rossi e Ágata desempenharam os papeis de entrevistador e entrevistado no programa Júlia desta sexta-feira, 18 de fevereiro. Numa conversa única entre tia e sobrinho, a artista deu a conhecer o seu lado mais pessoal e recordou a altura em que foi diagnosticada com um cancro na bexiga, em 2018.
“Senti que se calhar era o principio do fim. Senti que tinha de perseguir aquele caminho e que estava a ser posta à prova, se calhar para eu valorizar alguma coisa, que se calhar nunca tinha pensado”, começou por contar, lembrando a altura em que descobriu o tumor.
Por outro lado, algo lhe dizia que aquela “não era a altura, que não era dessa vez que ia embora”. “Eu penso que há sempre pessoas a viver momentos piores do que o me. Então eu tinha que arranjar força”, reforçou.
“Eu fiz quimioterapia durante um ano, comecei semanalmente e depois mensalmente. E ao fim de um ano, quando o médico pensava que estava tudo bem, porque fui operada quatro vezes, as células [cancerígenas] continuam vivas em mim. O que me fez fazer mais um ano de quimioterapia”, recordou.
“Sempre pensei que ia ultrapassar esse momento e que as coisas iam ficar bem. De seis em seis meses, quando vou ao hospital e faço as analises e os exames, o médico diz: ‘Ágata, vá jantar fora, abra uma garrafa de vinho e faça um brinde à vida porque está tudo bem’[…] De seis em seis meses, eu penso sempre que vou receber uma notícia positiva”, rematou, mostrando-se feliz com a vida.