Sem ter noção de que era adicto, Jorge Pinto admite que começou a ter as primeiras experiências com álcool aos 9/10 anos. Mais tarde, experimentou drogas leves e o pesadelo começou:
“O mundo era muito pesado para mim. Era uma sensação que eu tinha desde muito miúdo. Quando encontrei esses alteradores foi como se tivesse encontrado o paraíso. Era muito bom, ficava fora de mim e a dor diminuía imenso. Era uma forma de lidar com essas emoções pesadas, com esse pesadelo”, admite.
A crescer no seio de uma família onde o afecto não era prioridade, Jorge revela que se sentia uma criança só e sem carinho.