Posso orgulhar-me da carreira que tenho. Comecei como adido na embaixada em Brasília e nunca mais parei. Escrevi livros, publiquei estudos sobre os conflitos no Médio Oriente e fui, muitas vezes, chamado como conselheiro em questões mais delicadas e em missões diplomáticas.
Ganhei o gosto pela cozinha internacional, por bons vinhos e sei apreciar os pequenos prazeres da vida, até porque já vi muito sofrimento. Adoro piano e motas e partilho essa última paixão com o Vasyl.
A luz dos meus olhos, hoje, é a minha filha Beni, como gosto de chamá-la. Adotámos a Beni ainda bebé e, apesar de dizerem que nenhum bebé salva casamentos, ela salvou o meu. Foi graças à Benedita que me mantive junto da Vanda, numa altura em que poderia ter cedido aos apelos do meu coração.
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