Os meus colegas chamam-me “Fierce”, feroz, porque sou teimosa, tenaz e um bocadinho obstinada, confesso. Luto por aquilo que quero, com todas as forças, e detesto ouvir um não, principalmente quando sei que tenho razão.
Acho que sempre andei à procura de alguma coisa, de uma parte de mim que não conseguia encontrar. Houve uma altura em que julguei sentir-me completa com o Jack, o pai da Anna, mas quando lhe disse que estava grávida, ele disse que “tratava do assunto” e isso foi o suficiente para que percebesse que não era ele a metade que me faltava.
Sou mãe leoa, capaz de tudo pela minha filha. Por isso, quando me disseram que ela tinha uma doença autoimune, que conduziria inevitavelmente à necessidade de um transplante, eu não cruzei os braços. Foi por isso que decidi tornar-me enfermeira.
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