Jorge Godinho foi atraído para uma cilada a 31 de março do ano passado. Acabou alvejado a tiro, amarrado com uma corda ao pescoço e agredido na cabeça, a golpes de machado. O corpo foi escondido num sítio ermo e isolado e descoberto a 2 de abril.
Quatro meses depois, as autoridades detiveram um suspeito que ficou em prisão preventiva e que começa a ser julgado em junho.
“Pensava que eles se davam bem, afinal davam-se era mal” – sobre a relação de Carlos e Jorge, o amigo José acredita que o atraíram para a morte. Falou duas vezes com o homicida e revela que não gostou dele: “achava-o muito vaidoso, não era social”.
“Ainda hoje não posso olhar para a casa” – José sentiu tristeza depois desta tragédia e o seu amigo faz-lhe muita falta. Quanto ao julgamento, afirma: “Fizessem ao que fez [Carlos], a mesma coisa que ele fez a ele [Jorge], isso é que eu gostava”, admite que gostava de saber o motivo que levou Carlos a matar o seu amigo de infância.
“É um crime com uma carga emocional muito acentuada” – afirma Drª. Maria Cunha Louro acerca deste homicídio.